Depois de quinze anos de trabalhos com o grupo EnDança, que ganhou prestígio internacional, Márcia Duarte inicia sua carreira como coreógrafa independente com a criação de sua companhia em 1995. Seus espetáculos resultam de um intenso trabalho de pesquisa e experimentação e na cuidadosa elaboração dos diversos elementos que compõem cada obra, sejam eles técnicos ou artísticos, conferindo às montagens qualidades que a tem distinguido no universo da dança brasileira.
Esses trabalhos contaram com a colaboração de alguns artistas: Márcia Lusalva, Guilherme Reis, Guilherme Bonfanti, Marcos Pedroso, André Abujamra, Ricardo Nakanmura, Dino Verdade, Dalton Camargos e Mila Petrillo.
Reta do Fim do Fim recebeu em 1996 a indicação para o Prêmio Mambembe (Funarte) e participou de importantes eventos no Brasil e no exterior: Mostra Cena Contemporânea, Brasília; Movimentos de Dança, São Paulo; Mostra Klauss Vianna, Belo Horizonte; Oficina Nacional de Dança Contemporânea, Salvador; Dance Center of Columbia College Festival, Chicago; Festival Internacional de Londrina; Festival de Inverno de Campina Grande, Paraíba; Porto Alegre em Cena e VIII Festival de Teatro de Havana, onde recebeu o Prêmio Villanueva, como um dos melhores espetáculos estrangeiros apresentados em Cuba em 1997. Realizou ainda temporadas em Brasília, Rio de Janeiro, Montevidéu e Quito.
Em 1998, a companhia estréia o espetáculo Movimentos do Desejo, apresentado na mostra Contradança, em São Paulo. Após temporada em Brasília participa da Mostra Dança Brasil, no CCBB do Rio de Janeiro e de programação no Teatro do SESC Ipiranga, em São Paulo. Na Colômbia participa do Festival Internacional de Barranquilla e se apresenta no Teatro Colón, em Bogotá.
Em 1999 Márcia Duarte realizou um projeto de estudos e intercâmbio durante 11 meses nas cidades de Nova York e Montreal. Ao retornar, participa, como coreógrafa convidada do Núcleo de Pesquisa Basirah da criação do espetáculo Sebastião, que distinguiu-se no repertório da companhia recebendo destaque no Festival de Curitiba, Festival de Londrina, Bienal de Dança do Ceará e Porto Alegre em Cena.
A série Touros, outra produção da Cia. Márcia Duarte, é composta por dois espetáculos: Olhos de Touro interpretado por Márcia Lusalva que estreou em dezembro de 2002, no Conjunto Cultural da Caixa, participando em 2003, na Mostra Cena Contemporânea no Centro Cultural Banco do Brasil (BSB), em 2004 nos eventos Porto Alegre em Cena e Riocenacontemporânea, e em 2005 no Ateliê de Coreógrafos Brasileiros (SSA) e no Fora do Eixo, do SESC Ipiranga (SP). Em 2006, além de integrar a programação do Palco Giratório percorrendo 10 estados brasileiros em 40 apresentações., também participa do Festival Novadança e da Mostra XYZ na sala Martins Pena no Teatro Nacional em Brasilia.
A série Touros, outra produção da Cia. Márcia Duarte, é composta por dois espetáculos: Olhos de Touro interpretado por Márcia Lusalva que estreou em dezembro de 2002, no Conjunto Cultural da Caixa, participando em 2003, na Mostra Cena Contemporânea no Centro Cultural Banco do Brasil (BSB), em 2004 nos eventos Porto Alegre em Cena e Riocenacontemporânea, e em 2005 no Ateliê de Coreógrafos Brasileiros (SSA) e no Fora do Eixo, do SESC Ipiranga (SP). Em 2006, além de integrar a programação do Palco Giratório percorrendo 10 estados brasileiros em 40 apresentações., também participa do Festival Novadança e da Mostra XYZ na sala Martins Pena no Teatro Nacional em Brasilia.
De Touros e Homens, criação que estreou em outubro de 2003 no Teatro Castro Alves em Salvador integrando a programação do Ateliê de Coreógrafos Brasileiros Ano II, participou da Mostra Cena Contemporânea em novembro de 2004 também em Brasília.
Em 2005, Márcia Duarte inicia seu projeto de estudos de doutorado com a perspectiva de realização de mais duas criações: Uma delas é Jogos Temporários (2006) com a Cia Ilimitada do Balé do Teatro Castro Alves, apresentado em Salvador e cidades do interior da Bahia
A outra montagem é Húmus (2006), resultado de sua investigação artística motivada por questões que vem permeando toda sua obra em busca de novas formas de expressão cênica, apresentada em sua primeira versão no Teatro Castro Alves Salvador, na última edição do Atelier de Coreógrafos Brasileiros Ano V.
De volta a Brasília, em 2010 Márcia Duarte remonta o espetáculo Humus na Universidade de Brasília. A espetáculo ganha o nome de Humus/Kaos.
A partir da remontagem do Húmus em 2010, com parte do elenco do espetáculo e juntamente com novos integrantes, a Cia Márcia Duarte começa sua pesquisa tendo como estimulo o Samba, formando assim o Coletivo MOBAMBA.
Em 2011 o MOBAMBA participou de diversas intervenções cênicas-musicais em diferentes eventos artísticos e de roda de samba do distrito federal tais como, O Cometa Cenas, Tudo de Ensaio e FINCA entre outros. Já em 2012 a Cia Márcia Duarte estréia o espetáculo que leva o nome do coletivo.
O espetáculo teve temporada de 14 de Junho de 2012 a 01 de julho do mesmo ano na cidade do Varjão -DF. O MOBAMBA fez parte da programação do Festival Internacional de Teatro de Brasilia - Cena Contemporânea 2012, apresentando na área externa do Museu da Republica.